terça-feira, 13 de outubro de 2020

Quando o meu Pai estava na tropa ele e a minha Mãe resolveram casar e foram viver com a minha avó Olinda.

Quando a minha Mãe ficou grávida as coisas ficaram complicadas porque ela começou a ter ameaça de aborto, a minha Avó e o irmão do meu Pai (mais tarde meu Padrinho) queriam que ela abortasse e ela não queria. Como ela tinha que estar em repouso e o meu Pai se encontrava ausente o ambiente começou a ficar insuportável por isso a solução foi saírem de casa da minha Avó e alugarem um quarto na casa da prima Dalgiza. Foi quando lá viviam que aqui a minha pessoa nasceu (na MAC). Não tenho memórias nenhumas desse tempo embora me lembre de lá ir vê-la quando já era mais crescida.

O meu Padrinho, mulher e filha ( minha prima Manuela mais conhecida na família  pela Nelinha) alugaram uma vivenda no Cacém e os meus Pais alugaram outra perto deles. 

Dali mudámo-nos para a Amadora onde vivemos em 3 casas, a primeira não me lembro dela, a segunda só recordo que era uma cave e que quando chovia entrava lá água. Da terceira, por já ser mais crescida, tenho muitas memórias tanto da casa como da zona. Foi nela que vivemos com os meus avós maternos o Joaquim e a Ilda. Havia pelo menos 3 quartos já que cada um tinha o seu, na casa de jantar havia uma marquise e estavam separadas por uma cortina que era usada por mim e pela minha prima para dar espectáculos enquanto a família se sentava no outro lado da cortina à espera. 

Este período, quanto a mim, foi muito importante para a minha formação já que a minha avó me contava histórias  a propósito de tudo e de todas as situações, estes contos tinham ensinamentos: os bons vingavam sempre, os maus eram sempre castigados. 

Foi nesta casa que a 10 de Abril nasceu a minha irmã tendo assistido ao parto uma parteira e o meu Pai.

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